domingo, 26 de setembro de 2010

Eu ví Belém


Márcia Eudócia – Jornalista MTB 6894




Eu vi Belém
 Zuenir Ventura

                Não o conheço Zuenir Ventura, mas sei que você sentiu o que eu senti, e só vendo... A gente sente a necessidade de escrever, falar e  recordar o passeio feito na capital do Pará, Belém . Eu também vi os museus que encheram meus olhos de orgulho, um recheio de cultura que revivem a nossa história Lusitana, a arte sacra da cultura de  nossa fé, e você tem razão, uma Pietá de Madeira, um São Sebastião e uma N.S. do Leite, só vendo...! E só vendo em Belem do Pará.
                E que vontade de tocar e apalpar esse povo paraense, tão simples, hospitaleiro que tem no carimbo a recepção que tive quando cheguei  na capital, encantou-me!
                É, você tem razão caro amigo quando fala da beleza do cais , com seus armazéns e galpões transformados em um lindo projeto arquitetônico na belíssima Estação das Docas, e que me permita Paulo Chaves, sua obra é um cais de beleza, estruturado com restaurantes aconchegantes, com a cara de primeiro mundo onde os artistas trafegam pelos trilhos sobressalentes.
                Visitei o Hangar onde fica  a esplendorosa feira que trafega pela realidade do lugar, o bom aproveitamento do espaço fez mais uma vez Belém falar por si. E com certeza, o mercado Ver-o-Peso é o que tem de bom , uma atração de artesanatos, crendices e muitas senhoras vendendo soluções milagrosas ate para os não crentes, cômicas por um lado, um ganha pão diferente , o que vale ali  é a lábia, tipo: “perfume para atrair homem”, se realmente esse funcionasse, nossa elas ficariam ricas aqui no meu Paraná.
                Eu fiquei feliz Ventura de saber que 650 mil pessoas se reúnem em Belém para falar de Leitura, realmente a gente pensa que o povo não gosta de ler, isso não é verdade, todos gostam de ler, nós só não fomos educados a ler,  muitas pessoas infelizmente em nosso país nem sabem ler, e pra falar a verdade, agora percebi porque o Afonso Mommenshon,  morador de Belém, compra livros e doa para as crianças da fazenda, como um circulo do livro, porque lá em Belém o povo é estimulado a ler, ate mesmo para recepcionar os turistas e  a XIV Feira Pan-Amazônica do Livro é sucesso em Belém porque tem como berço ser cultura para o Brasil.    
                Desculpe-me a observação, mas esqueceu de citar em seu artigo os parques maravilhosos , como o Parque das Garças.  Pra mim em Belém o que chamou a atenção foi à fé, o Círio de Nazaré, 20 milhões de pessoas orando, aclamando, fazendo com que o ecumenismo fosse perpetuado nas mãos da N.S.de Nazaré, isso é fé, isso é cultura, assim as monumentais igrejas da capital fazem juz ao catolicismo mundial, onde a esperança de união de todas as raças, religiões esteão a mercê desse povo que tem fé e lê. E para festejar essa virtude mundial , vai um pato no tucupi da Inha Lena para comemorar. Isso eu vi em Belém.


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